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domingo, 19 de setembro de 2010

Match Point



Tem tanta coisa acontecendo, principalmente depois dessa última postagem... estamos em setembro e já faz um mês que realizei meu mais profundo e arrebatador desejo, estou feliz. Tantas risadas, aventuras, caminhadas e trânsitos. Amigos certos e os nem tão certos assim, conversas indecentes, conversas decentes e mais... tantas palavras, tanto aprendizado, tanto amor para dar.
Estou perdendo a prática, perdendo esse artista em mim. Às vezes a ocupação da cabeça deixa-a sem espaço algum para pensarmos nesse tempo ocioso, agora eu me pergunto: que tempo ocioso? Para mim isso não existe mais, cada minuto de todos os meus dias foi ocupado. Às vezes penso um pouco antes de dormir, no banho, mas não é como antes, me sinto tão cheia e tão vazia, o que me consola é saber que há pessoas ainda mais vazias do que eu, pior, pessoas vazias que se acham cheias, pseudo artistas jogadas por ai, mas isso não importa, essa pessoa é só mais um problema entre muitos que esse primeiro mês ocupada me causou.
Tenho perdido muitas coisas, minha mãe diz que é a lei da atração: se você pensa uma coisa, a atrai. Pode ser isso mesmo, ou não. Minha opinião é que eu tenho muita inspiração e pouco tempo, pouca paciência, mas muito sentimento guardado.
Acabou a fase pseudo artista de dizer coisas cheias para pessoas vazias.

"Porque eu não quero acordar
Eu não quero entender
Eu não quero escrever sobre amor para você
Eu não quero cantar tudo belo que há
O romântico em mim não quer mais trabalhar".

sábado, 31 de julho de 2010

Dias.

Todos os dias eu como a marmita no intervalão. Esse tempo livre que daqui uns dias eu não terei mais.

Essa dor nas costas, malditos pranchetários. Chega de reclamar, gosto do que eu faço.

Todos os dias, tem tanta gente naquele lugar, tanta coisa, tanta vida, e o semáforo fechado.

Depois dessa semana, acabei decidindo que o pecado almoça ao lado.

"não vejo a hora de te encontrar e terminar aquela conversa que começamos
ontem, ficou para hoje."

terça-feira, 29 de junho de 2010

Isso ai.



" But when you are with me I don't believe in
Anyone Else
I'm so confused by you
I don't know what to do
I don't want you coming here"

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coragem...


...que eu queria ter de abrir o meu portão e sair daqui. De dizer tudo o que eu tenho que dizer, mesmo que não seja a hora certa, mesmo que eu tenha muito, muito medo.

Às vezes vencer o medo, ou esquecê-lo é necessário. Até alguns meses atrás eu tinha medo de escuro, muito medo mesmo, mas depois de ir estudar longe e chegar em casa morrendo, já nem ligo mais se a luz está acesa ou apagada. Fui vencida pelo cansaço, não uma, mas duas vezes.

Ansiedade antes do tempo de folga um da cara do outro, medo, muito medo acima de tudo.

Eu sei o que fazer, não sei como, já sei quando, mas tenho medo.

E se alguém diz que eu tenho coragem; sinto muito, sou a maior covarde que eu conheço.
A covardia e a insegurança andam juntas e amor é o contrário de indiferença.



"My head is spinning around
My heart is in my shoes[...]
And I can feel it in my bones
Anywhere I'm gonna lay may head"

quarta-feira, 26 de maio de 2010

342 dias com ele.




Controlada.
Devidamente controlada é como eu me encontro. Talvez devido à grande exposição à música triste britânica.
Cada dia sinto mais e mais. Odeio admitir, odeio teimar, odeio sentir.
Não me sinto presa, só com uma triste dependência e um maldito estômago sensível a cheiros.
Gosto do frio de manhã e como o dia esquenta conforme passa.
Gosto do quente, gosto do sorriso levemente para o lado de quando se sente desconfortável, gosto das músicas, gosto da risada estranha e dos vários bordões espalhados por aí, gosto dos dentes inferiores levemente tortos, gosto do cabelo desgrenhado, gosto das bochechas, gosto do estralar de dedos estranho, gosto da coluna torta, gosto da falta de cheiro, gosto do fato de não escrever errado, gosto da falta de silêncio, gosto da pinta no pescoço... droga.
Às vezes digo que odeio.
Tom me entenderia.
Espero não acabar quebrando pratos.