domingo, 3 de outubro de 2010

Coisas Brilhantes.


-Mais que tudo.
-Mesmo?
-Nunca estive assim.
-Que ótimo.
Os dois conversavam com os corpos ainda palpitantes na cama desarrumada. Elena tomou o copo de vinho em mãos, com o sorriso largo como nunca esteve, se deparou com uma melancolia enorme.
Estava amando e o medo tomou posse de seu corpo, quando uma lágrima escorreu de seus olhos naquela noite quente.
-Ei, o que foi?
-Nada, só prometa para mim que não vai embora.
-Por que eu iria?
-As pessoas sempre vão.
-Eu não.
Quando se encontra individualidade em um amor recíproco, se tornam um, mas não o mesmo.
Elena sorriu.

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